quarta-feira, 23 de setembro de 2015

The nothingness

Hoje resolvi postar sem rascunho, direto no editor do Blogger, pra registrar que ultimamente tá difícil sair alguma abobrinha útil da minha cabeça. Nem sei por que a preocupação, já que 90% dos posts são abobrinhas inúteis, mas enfim.
No geral, ando meio sem energia. Não sei se é físico ou emocional, estou pra fazer exame de sangue. Bem, se é emocional eu deveria saber né? Nesse caso ando desanimada mesmo. Queria poder ficar um ano inteiro rodando o mundo sabe? Tipo um ano sabático. Mas poucas pessoas no mundo tem esse privilégio.
Eu sou o tipo de pessoa que passa a impressão de ser feliz e tranquila, porque eu só comento partes boas da vida. Mas não é assim que me sinto. Eu sinto um grande vazio, e não é fome. Cansaço, indisposição. Eu poderia culpar a idade, mas tem muita gente da terceira idade que dá um banho em mim em disposição. 
Quero mais praias, mais prais pra descarregar!

Olha só, um bangalô desses nas Maldivas serve!

10 comentários:

  1. Acho q a volta a rotina tem parcela nisso. A depressão pós férias/viagem é inevitável...Tem dias q não tenho mto ânimo tbm...e a economia do jeito q anda viajar se torna cada vez mais difícil...eu nem sei qdo poderei visitar minhas irmãs no nihon do jeito q está...e é daí pra pior...mas sair do lugar comum já ajuda bastante...acho q a rotina mesmo deve ser um dos fatores do desânimo...

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  2. Se a volta à rotina trouxe desânimo, talvez seja a hora de pensar em mudar a rotina. Para algumas pessoas, trocar o cubículo do escritório por um espaço aberto com luz do sol e plantas faz toda a diferença na qualidade de vida. E às vezes a mudança nem precisa ser muito radical: 30 min de meditação após o almoço ou uma caminhada no fim da tarde ouvindo música em fones de ouvido ajudam bastante.

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  3. Concordo com o Roger. Ano sabático viajando muitas vezes não é a solução, pois o que tem que mudar é a rotina do cotidiano, mas isso tem que ser algo gradativo e com paciência. Viajar é bom, desestressa nesse momento, mas se vier depressão pós-viagem (ainda mais voltar do exterior para este país) fica mais estressado do que antes. Relaxação e meditação ajuda e é um começo, mas é com a mudança de sua rotina que vai aos poucos, engrenando algo.

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  4. Parece que o que eu escrevi deu a entender que o problema é a rotina, ou um comentário foi induzindo o outro...
    É fato que nesse momento, pra onde quer que eu vá, o vazio irá junto.
    Mas eu realmente queria esse ano sabático pra refletir, pra aumentar minha visão de mundo e abrir a minha mente...
    Alguém aqui já leu um blog de "viajante profissional"?
    Paisagens como essa que postei são inspiradoras para minha mente. Meu perfil de viajante é também contemplativo, vai além do modo "turistão".
    Eu acredito que esteja passando por uma fase de transição, como tantas outras, por isso nada que já tenha feito faz efeito.
    Mudar de rotina é quase tão equivalente à minha ideia de rodar o mundo. A mudança de hoje será a rotina de amanhã. Eu já nem encano mais com isso.
    Por enquanto continuo minha busca, posso me desanimar por um período, mas jamais dos sonhos.

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    1. Verdade. Confesso que os comentários anteriores induziu minha opinião, mas era o que eu pensava. Agora, rotina não é ruim, o que torna ruim é a rotina repetitiva não dando mais ânimo para realizações. Fugir da rotina, muitas vezes, é fugir de responsabilidades atuais, dependendo da situação. Por isso não abandonamos-na e temos receio de querer mudar nosso cotidiano.

      Procurar amigos, conversar, se divertir com momentos oportunos podem ajudar, mas depende mesmo é mudança de postura de cada um de nós, e não necessariamente a mudança de rotina. (Desculpe se tô sendo muito blablabla, talvez pq eu preciso desabafar tbm e isso é lição para mim tbm).

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    2. Seu comentário me fez lembrar que muito do que dizemos aos outros reflete nossas próprias angústias e experiências. Ainda assim acho válido, é bom quando temos para quem desabafar. Tudo isso é bem papo de bar com saquê, kkkkk!! Uma hora estaremos falando sobre a origem do Universo.

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  5. Se eu fosse falar com meu reflexo diria que um bom companheiro iria resolver os seus problemas de vazio - tipo Tabajara. Seguir os instintos teoricamente preenche nossas faltas (talvez com mais angústias).

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    1. Nesse momento eu creio que não, seria legal, mas não a solução... A busca pelo norte deve ser minha, para não criar mais uma dependência de fatores externos. Mas entendo seu ponto, assim como dos demais, todos passamos pelas mais diversas fases. E acho que tudo também faz parte do instinto, somos feitos pra viver plenamente...

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    2. Eu me vejo dependente 100% de fatores externos (não sei se as outras pessoas conseguem ser uma ilha) então deduzi que não faz muita diferença deixar de fora um que faz tanta diferença, tehhe. Nunca vou deixar de depender de outras pessoas sejam elas conhecidas ou não, mesmo...

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    3. Ninguém é 100% independente de fatores externos, porém ficar 100% refém deles nos faz perder completamente as rédeas da vida. E é justamente isso que desencadeia minhas crises. Pelo menos para mim, a melhor opção continua sendo o equilíbrio, ora ser o piloto, ora o passageiro (mas por pouco tempo). Nos deixar levar pelo vento é quase como brincar de roleta russa...

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