Período primário
Quando alguma professora chegava com uma caixa do tamanho de uma caixa de sapato cheio de giz colorido, do vermelho carmim ao verde limão, meus olhos de criança brilhavam estreladamente... Às vezes eu queria ir à lousa (eu detestava porque tinha vergonha) só pra usar aqueles gizes... Na papelaria eu só achava gizes em tons pastéis, não tinham as cores que eu via na escola. Acho que aqueles da escola não vendiam no varejo naquela época.
Período colegial
Da pintura infantil à pintura artística, cheia de técnica e habilidade, o lápis cor é a mais versátil ferramenta de pintura. Não faz tanta sujeira, não precisa de milhões de pincéis nem recipientes sem fim. Eu sempre babei naquele kit enorme da Faber Castell que vinham dezenas de cores... Sempre custou uma fortuna, é o que uma câmera DSLR está para um fotógrafo entusiasta. Só pra quem ama, só pra quem pode.
Sabe que hoje em dia até uma caixa de lápis aquarelável com 48 cores custa o preço de um fígado? Como pode? Já tive, anos atrás, e não era essa fortuna toda que é agora...
Período universitário
Aaah, o nosso clube de Go... Talvez uma das poucas coisas que tenho saudade da minha época universitária... Sempre quis ter um tabuleiro desses na sala, com o jogo de pedras e potes e tudo...
Mas ainda não descarto ter um algum dia, se achar quem faça/venda a preço acessível... No mínimo irá chamar atenção dos visitantes.
Dias de hoje
Hoje meus olhos brilham por batons. Os lábios são a porta de comunicação e expressão, e eu sempre fui apaixonada por batons. Os preços variam: um nacional da Dailus custa R$10,00 (o único que gosto nessa faixa de preço), enquanto um Yves Saint Laurent custa lá seus $35 na Sephora americana e absurdos R$180,00 na Sephora brasileira. Fica só no desejo mesmo. Mas ultimamente ando viciada nos batons de acabamento matte (opaco) da MAC. Esse aos pouquinhos dá pra colecionar...