NYC - Parte II/IV

40 horas sem dormir e correndo pra lá e pra cá, finalmente capotamos feito pedra.

Mais um dia agitado viria pela frente. Na manhã do segundo dia em NYC tínhamos um city tour comprado, e fazer turismo por uma boa parte de Manhattan dentro de um ônibus com o guia explicando tudo, parecia bem conveniente. Passamos pelo Central Park, pelos principais museus, as luxuosas lojas da Quinta Avenida, praças, Soho, Chinatown, Wall Street e Marco Zero, onde ficavam as torres gêmeas.

Bem, antes de prosseguir com a parte turística, vou fazer uma pausa pra falar de 3 coisas: comunicação, transporte e alimentação.

Tirando o fato de encontrarmos turistas falando português a cada cinco minutos e em cada canto da cidade, falar com os locais foi relativamente fácil. Guardas, vendedores, atendentes, todos pareciam acostumados com turistas. Das vezes que precisei falar com mais detalhe, não tive dificuldade, nem pra falar, nem pra entender.

O deslocamento em Manhattan é muito fácil. Formado por ruas e avenidas que crescem sequencialmente e dividem o distrito em West side, East side, uptown, midtown e downtown, Manhattan é como uma matriz. Assim, sabendo que você está no cruzamento entre a Sexta Avenida e a Rua 42, você sabe que tem que descer pra ir à Rua 32. Se quer ir pra Rua 59, tem que subir. As linhas de metrô nos levam a todos os cantos e as estações tem os números das ruas, o que facilita muito saber em que estação descer. Resumindo, eu me perco em Campinas mas não me perco em Manhattan! Pode perguntar pra Silvia!

Em relação à comida, era como eu pensava: muito fast food, frango e carne de porco, fritas e massas. Menos arroz e feijão. Mas acabamos evitando os trash food e nos alimentando bem até. No meu caso, não tive crise alérgica nenhuma vez! 

Agora vou dar uma de Ocho postando pro Kodi... :P

Sopinha do primeiro dia, no Macy's Bar.

Comida do refeitório do Museu de História Natural.

Comida do Speedy's Deli em frente ao hotel: por quilo e aberto 24h/dia, o que era bem conveniente pra nós.

Outro prato do Macy's Bar, mais caro, mais gostoso, só faltou arroz. E aí, vocês sobreviveriam?

Voltando à programação turística. 

Central Park

O Central Park foi uma frustração pra mim. Eu havia planejado pelo menos meio período para conhecer esta imensa área verde e fotografar bastante, mas tivemos que mudar os planos no meio do caminho e não sobrou tempo e nem energia... E tempo e energia são fundamentais para explorar esse belo labirinto. Na ocasião em que tivemos que atravessá-lo para chegar à Quinta Avenida, a única coisa que os locais nos falavam era: "Over there!". Mas geez, onde raios fica "Over There" e quanto tempo demora? -_-" Era desolador.  

Mas apesar de tudo, deu para apreciar um pouco da nossa rápida passagem por ele. E não tenho dúvidas que em 2 dias meu cérebro mapeia esse lugar.   

Panorâmica.

Pegamos o parque verde demais... No outono deve ser fenomenal!

Mais um cantinho.

Segunda e terceira atrações: os Arranha-céus de Manhattan

Os arranha-céus de Manhattan são atrações imperdíveis. Além de grandes símbolos, proporcionam uma visão 360° de NYC.

Nosso talão de ingressos dava direito a uma subida no Top of the Rock e duas subidas no Empire State, uma de dia e uma de noite. Então não pensei duas vezes, escolhi o Top of the Rock para subir na hora mágica. E valeu muito a pena!

Pense na Silvia operando uma teleobjetiva.

O Central Park visto de cima do Top of the Rock. Parece um tapete verde estendido no meio de Manhattan.

O Empire State é destaque no cenário. Lá no fundo, podemos ver a estátua da Liberdade.

Ah, vocês não viram a estátua? Então vamos usar a teleobjetiva. 

Vai demorar para eu registrar um pôr-do-sol desses...

Agora é a vez do Empire State. Mais alto que o Top of the Rock, a visão é impressionante.

À noite, NYC se transforma. É uma visão fascinante. É possível ver a mega iluminada Times Square.

As ruas ganham um colorido diferente.

Nos dois edifícios, não há tempo limite de permanência lá em cima, podendo ficar o tempo que quiser (dentro do horário de funcionamento).

Porém, eu particularmente gostei mais da visão no Top of the Rock por um motivo bem irônico: de lá é possível ver o Empire State, o que faz toda diferença no cenário.

No próximo post, os famosos museus!